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Dudu requer moção de pesar pela morte de empresário alagoano

Guilherme Brandão foi morto dentro de seu estabelecimento comercial, no Stella Maris.

O deputado estadual Dudu Hollanda (PSD) requereu, durante sessão plenária da Assembleia Legislativa de Alagoas, a aprovação, pela Mesa Diretora da Casa de Tavares Bastos, de moção de pesar em favor da família do empresário Guilherme Brandão, assassinado dentro de seu estabelecimento comercial, na manhã do último dia 26, no bairro de Jatiúca, em Maceió.

Os deputados presentes aprovaram a moção à unanimidade dos votos, ocasião em que outros parlamentares, a exemplo de Jeferson Morais (DEM), Judson Cabral (PT) e João Henrique Caldas (PTN), criticaram ações do governo no combate á escalada da violência, apesar de a cúpula da segurança ter elucidado o caso apenas dois dias depois, com a prisão do gerente da choparia Maikai, Marcelo Santos Carnaúba, acusado de efetuar o disparo que vitimou Guilherme.

De acordo com o delegado Cícero Lima, responsável pela investigação, a tese de latrocínio acabou descartada mediante as contradições, em depoimento, do gerente, que saiu de testemunha a acusado ao confessar o crime, chegando a ajudar a polícia na confecção do retrato-falado de dois supostos envolvidos no crime de homicídio. Para a polícia, ele planejou a morte do patrão de modo a parecer um assalto.

Na sessão do dia 27 de fevereiro, Dudu Hollanda pediu a palavra para revelar, em plenário, que o pai da vítima, Eutímio Brandão, disse-lhe durante o velório que não acreditava na versão de latrocínio (roubo seguido de morte) porque o empresário teria entregado à Defesa Social informações sobre pessoas suspeitas de praticar ilegalidades no entorno do Maikai.

“O empresário havia entregado nomes e vídeos de pessoas que circulam ao redor daqueles estabelecimentos comerciais do Stella Maris e que vendem drogas. E a Secretaria de Estado da Defesa Social já tem conhecimento de algumas pessoas. Eutímio Brandão disse que já tinha alertado à Defesa Social e pediu que nós cobrássemos aqui na Assembleia Legislativa. Ele não acredita em latrocínio”, relatou, à época.

Naquela oportunidade, o deputado também cobrou do secretário de Defesa Social, Eduardo Tavares, a elucidação do crime, afirmando acreditar que houve boa vontade da Tavares ao se dirigir ao local do crime, na quarta-feira (26), e ser hostilizado por populares. “Tenho certeza de que ele queria ajudar da melhor forma possível”, disse o deputado, cujo pronunciamento foi reproduzido na edição do dia 28 de fevereiro da Gazeta de Alagoas, na página do caderno A3 (ver acima).

Já a assessoria do titular da Defesa Social divulgou que ele e o governo fazem sua parte. “Tenho um compromisso com Alagoas; o crime não vencerá”, afirmou em rede social.