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Dudu celebra lançamento de campanha de combate à violência contra a mulher

Entusiasta do "Agosto Lilás", deputado estadual destaca a importância de se denunciar agressor à polícia.

Após denunciar o prefeito da cidade de Maribondo, Leopoldo Pedrosa, acusado de sequestrar e agredir a ex-esposa Meiry Emmanuella de Oliveira Vasconcelos, o deputado estadual Dudu Hollanda (PSD) voltou a defender, nesta quinta-feira (09), que casos de flagrante violência contra a mulher sejam combatidos com rigor.

Para o parlamentar – que procurou os órgãos de segurança para cobrar a devida investigação do episódio envolvendo sua namorada, também ameaçada de morte –, iniciativas como a do Ministério Público Estadual (MPE), que lançou o Agosto Lilás, são fundamentais na conscientização em torno da importância de se denunciar o agressor.

Dudu lembra que a campanha vai se estender por todo este mês, trazendo o relato de vítimas que buscaram coragem para superar seus traumas. “A violência contra a mulher não está apenas na agressão propriamente dita. Ela também se caracteriza por qualquer ato que lhe cause sofrimento, seja físico ou psicológico, a exemplo de uma declaração machista”, analisa Dudu, externando sua preocupação com os números fornecidos pelo MPE.

Isso porque, apenas em 2017, foram quase três mil denúncias ajuizadas pelo Ministério Público, um aumento de mais de 23% em comparação com o ano anterior. Já os relatos confirmados de ameaça, que está entre as formas de violência mais comum, contabilizaram 967 casos, perfazendo um aumento de 35,8%.

E os dados seguem alarmantes em 2018. Afinal, já são 700 os casos de violência contra a mulher, sendo oito tentativas de feminicídio. Somente em Maceió, o Ministério Público contabiliza 300 ações penais por lesão corporal, todas com base na Lei Maria da Penha, sancionada em agosto de 2006 para fechar o cerco contra os agressores.

O deputado estadual lembra também a importância da Patrulha Maria da Penha, que, desde abril deste ano, acompanha mulheres contempladas com medidas protetivas, que vão desde a remoção do agressor do domicílio à proibição de sua aproximação da mulher agredida, já tendo realizado três prisões em flagrante.

“Portanto, não tema. A Lei Maria da Penha veio para combater o mal pela raiz, acabando com penas alternativas como a doação de cestas básicas. Em caso de agressão, faça sua denúncia junto à Central de Atendimento à Mulher, discando 180. Não mais podemos permitir situações como a vivenciada pela Meiry Emmanuella, vítima de um ato de extrema covardia praticado por quem já esteve preso por violência doméstica”.

*Com informações da assessoria de comunicação do Ministério Público Estadual