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Deputado diz que não deve nada a Partido da Mobilização Nacional

Dudu Hollanda garante ter honrado compromisso com legenda que integrou.

O deputado estadual Dudu Hollanda (PSD), em resposta à denúncia relativa à suposta irregularidade quando filiado ao Partido da Mobilização Nacional (PMN), esclarece não possuir qualquer débito no tocante à contribuição partidária, como relatado em reportagem do semanário Extra Alagoas, por meio de informação colhida junto ao atual presidente do diretório estadual do PMN, Gerson Guarines. Dudu explica que o débito – de R$ 4,5 mil, valor referente a 10 meses de mandato – somente não foi quitado anteriormente porque nada lhe foi comunicado, destacando as mudanças pelas quais o partido passou em virtude da prisão do então presidente, o ex-deputado federal Francisco Tenório.

“Eu ingressei no PMN a convite do então deputado federal Francisco Tenório, que, à época, era dirigente do partido, com quem sempre mantive uma boa relação, com muito diálogo. Permaneci filiado à legenda por dois anos como vereador por Maceió e sempre estive em dia com minhas contribuições. Contudo, o Francisco veio a ser preso em dois de fevereiro deste ano, motivo pelo qual ficou impossibilitado de exercer suas funções à frente do partido”, recordou o quarto secretário da Mesa Diretora do Legislativo Estadual, reportando-se ao período no qual o PMN teria passado a agir unilateralmente, sem consultar o então presidente e ex-deputado federal, bem como o único deputado estadual eleito pelo partido em Alagoas, Dudu Hollanda.

“A senhora Telma Ribeiro dos Santos, presidenta nacional do PMN, afastou o Francisco Tenório da presidência estadual, após o episódio da prisão. Foi quando começou a faltar diálogo com o partido, de modo que a relação acabou prejudicada”, emendou o também líder do PSD na Assembleia Legislativa, recordando ainda episódio em que recebera, em seu gabinete, o atual presidente do PMN em Alagoas.

“Ele me procurou em abril deste ano apenas para comunicar que estava assumindo a presidência, mas o então presidente, Francisco Tenório, não havia me informado nada nesse sentido. Então, disse que não assinaria documento do partido por meio do qual apoiaria aquela decisão, informando-lhe que acompanharia o posicionamento do ex-deputado Francisco Tenório”, ressaltou o parlamentar.

Dudu Hollanda também garante não ter infringido o artigo 94, inciso 4º, do programa partidário do PMN. “O Gerson Guarines me solicitou cópias dos meus contracheques, de fevereiro até o mês de novembro. Entreguei-os corretamente e depois recebi uma correspondência, na última quinta-feira [24], com o boleto bancário contendo o valor devido. Efetuei o pagamento e dei quitação ao PMN. Ou seja, nada devo ao partido”, complementou Dudu.